RAPIDINHA

Quem tem pressa
Come cru...
Quem tem pressa
Não come cu...




Jheferson Henrique

[des]Encanto

Nas paredes do meu quarto
As recordações se guardam ocultas
Em momentos delicados se revelam
Faz-me ver o que fiz
Vejo, porém, um fim antecipado
Sinto a dor do ser sem escolha
Uma nostalgia cortante feito espada
Saudade da vida
Insegurança diante do mistério
Onde quer que eu esteja
Imploro apenas que nunca esteja só
Na escuridão após as dez
Sinto um vazio no peito
Algo com cheiro de tragédia
O dia rompe e mais uma vez
Acordei sozinho
Noite mágica será
Quando ao lado de um amor
Eu cair em sono pleno
E jamais ter a desventura
De acordar sozinho
Pois de tão encantado esse sono
Dele jamais poderei despertar...


Jheferson Henrique

Poema com Leite e Biscoito, Experimente!

D Ú V I D A S


Seria o cheiro de jasmim que tu sentes

O mesmo que eu sinto?

Seria a cor verde do gramado que você vê

A mesma que eu vejo?

E o vermelho do sangue que por minhas veias passam

Seria de mesmo tom que o seu?

E as nuvens, o Sol, o mar...

A chuva que destrói ambições e sonhos de areia

Será ela a mesma que faz nascer?

Esse mistério de vida e morte me fascina.

Essa dúvida que me castiga

Essa adaga afiada que me atinge o peito de instantes

Constantes

Tu sentes também?

Essa dor sem forma nem cor

Esse tormento, busca insaciável por conhecimento

Seria o mesmo que te tormentas?

Tu ao menos és humano?

E eu, sou?



Texto & Fotografia:
Jheferson Henrique

Onde estão os "Caras Pintadas"?

Vivemos há muito num mundo de preconceitos e desrespeito a vida e a ordem natural.
Apesar das notas constitucionais que garantem os direitos dos humanos, negros, animais que não conhecem o dinheiro dentre outros, temos que admitir que vivemos numa verdadeira hipocrisia, em um tempo de aceitação. É mais fácil viver no conforto do ‘lar doce lar’ e fingir que o mundo está de acordo. Que tudo vai melhorar, que o próximo presidente dará jeito no país. Que as pessoas só necessitam de comida numa data especial: o sagrado dia 25 de dezembro. Particularmente estou farto de tanta demagogia e sensacionalismo. Concordo plenamente com a seguinte afirmação: “A mão esquerda não precisa saber o que a direita faz”.
Temos um impulso natural de querer mostrar aos outros o que fazemos de bom ao mundo, o que temos a oferecer. Essa é uma atitude inútil. Que desvaloriza um ato de caridade que deveria na verdade ser algo maravilhoso, divino. O reconhecimento vem por si só. Naturalmente. Estar em paz com si próprio é o que realmente importa.

Nunca pense que és pequeno de mais para ajudar, ensinar... E tampouco pense que és grande e não precisa mais de ninguém. A humildade é uma dádiva. Todos nós podemos ser tolerantes e sábios. Basta querer. Basta aceitar o que realmente seus olhos vêem. Não esperar a mudança cair do céu.

Um detalhe interessante sobre o preconceito mascarado são as cotas para negros e pardos em universidades. É de revoltar ver algo assim em pleno século XXI. Somos todos iguais perante a lei. Não obstante, não somos iguais. Cada um tem sua personalidade, seus sonhos e medos. Seus amigos e amores. Mas uma vez terráqueos, devemos ‘assassinar’ o desejo de domínio, de posse e exploração. Somos todos animais. Seres que amam, constituem família e buscam por um equilíbrio natural.
Voltando ao tema das cotas, os governantes defendem esse ponto respondendo: “a maioria da classe média e classe média-alta são de pessoas de pele branca, tem condições de pagar escolas particulares e ensinos complementares superiores.” Eu vejo isso como uma confissão de que estão cientes do tamanho da desigualdade social em que vivemos. Parece mais fácil dar ‘esmolas’ aos pobres, aos fracos e oprimidos, em vez de realizar uma reforma educacional.
Todos estão cansados... Mas em vez de cruzar os braços e aceitar devemos nos unir e mostrar que os governantes são meros representantes da sociedade. Que a gente não quer só comida (Fome Zero), a gente não quer só esmolas, centavos furados  (Bolsa Escola). Em vez desses investimentos vergonhosos, por que não revitalizar as escolas públicas. Valorizar mais os profissionais da área educativa. Impostos menores, principalmente quando se trata da área cultural. Pois o Brasil é um país onde cultura custa caro.
Salário família, fome zero, bolsa escola, auxilio gás e por aí vai. Não seria melhor trocar toda essas migalhas por uma qualificação profissional, educação digna, salário justo...?




Vamos viver, respeitar, conviver e aprender com a diversidade cultural.
Formamos um mundo de Luzes&Cores. Não podemos deixar a intolerância, o egoísmo, a sede por poder acabar com nossa natureza, acabar conosco, acabar com tudo, tudo que ainda resta...

Texto e Fotografia:
Jheferson Henrique

O Curinga

cu.rin.ga
s. m. 1. Carta que, em certos jogos, muda de valor, de acordo com a combinação que o parceiro tem em mão. 2. Gír. Maioral, mandão. Cfr. coringa.


Curinga (português brasileiro) ou joker (português europeu), também conhecido como coringa ou melé em algumas regiões, é a carta do baralho que, em certos jogos, muda de valor conforme a combinação de cartas que o jogador tem em mãos.

Normalmente, o curinga é uma carta de conteúdo especial, com o desenho de um palhaço estilizado, às vezes com o escrito em inglês joker. Porém, em muitos jogos, outras cartas podem assumir o valor de curinga, como o dois no buraco. No jogo do poker, por exemplo, a carta muda de valor segundo a combinação de cartas que o parceiro tem na mão.


Por extensão, em muitas atividades são denominados "curingas" uma peça ou pessoa que possa assumir o valor de outras. Por exemplo, no futebol, um curinga é aquele jogador que atua em várias posições. Na informática, o "curinga" é aquilo que pode significar quaisquer caracteres numa palavra. Os símbolos mais comuns são o asterisco (*) e, no banco de dados, a porcentagem (%). Por exemplo: a pesquisa por "aba*" traz palavras começadas com "aba" e com qualquer terminação. Já "%ab%o" pode significar, por exemplo, "abraço" ou "tabaco".


Texto: Wikipédia
Fotografias: Jheferson Henrique

Façamos um Brinde!!!

É tempo de viver e não mais sobreviver
É tempo de mudar e não mais esperar
É tempo de amar e não mais julgar
É tempo de refletir e não mais ignorar
É tempo de questionar e não mais aceitar
É tempo de sorrir, chorar, perdoar e ser perdoado
É tempo de colher os frutos, enfrentar as conseqüências
É tempo de tentar novamente
É tempo de sonhar e realizar
É tempo de rever atitudes e hábitos

Eu não posso mudar o mundo sozinho, nem tampouco você
Mas quem está sozinho afinal?
Portanto tenha fé, esperança e lute com sabedoria e dispense aliados brutos
Aliás dispense aliados. Pois aqueles que amam o bem não tem aliados e sim amigos.

Façamos um brinde...
em nome da paz, em nome do amor e da amizade.
Felizes aqueles que cativam amigos e conquistam simpatia.


Jheferson Henrique, 01/01/2010